Crise? Como a Porsche bateu recorde de vendas no Brasil em plena pandemia

O mês passado teve uma leve recuperação da indústria de carros em relação a abril. As montadoras venderam 11,76% a mais que em um dos piores meses dos últimos anos, mas registraram recuo de 77,8% ante maio de 2020. A exceção a essa regra foi a Porsche.

A montadora de carros esportivos e SUVs de luxo vendeu no mês passado 264 carros no mercado brasileiro. O número pode parecer baixo, mas para a marca, não é. Representou o melhor maio da história da montadora desde a chegada de sua operação própria ao País, há cinco anos.

Antes disso, a Porsche era representada no Brasil pela Stuttgart. Os dados não são de emplacamentos. Eles foram divulgados pela própria Porsche. Com os principais Detrans do País fechados no mês passado, inclusive os de São Paulo e Rio de Janeiro, o número de unidades emplacados apresenta grande diferença ante o de vendas realizadas.

Em emplacamentos, a Porsche somou 156 unidades, de acordo com informações da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Outro número que chama a atenção no resultado da Porsche é o de emplacamentos do esportivo 911, carro cuja versão mais barata, Carrera, custa R$ 519 mil. Foram 62 exemplares do carro, ante os 45 de abril, que já havia sido um bom mês para o modelo.

Para comparação, em dezembro do ano passado, antes da pandemia, foram emplacados 27 unidades do 911 – e 19 em novembro.

Por que a Porsche bateu recorde

Dizer que não há crise no mercado de luxo é uma maneira muito superficial de analisar o fenômeno de vendas da Porsche em maio. No mundo todo, em qualquer segmento, marcas de luxo estão sofrendo com a crise gerada pela pandemia – seja pelo fechamento de lojas físicas ou a insegurança dos consumidores em investirem em bens de alto valor agregado nesse momento.

No caso da Porsche, são dois os principais fatores que levaram ao recorde: lista de espera e manutenção dos preços mesmo com a disparada do dólar. Quem quer o 911, por exemplo, tem de entrar em uma fila que pode levar até seis meses, dependendo da versão.

Quem pagou o sinal lá atrás, se tem reserva financeira – e estamos falando de um carro com valor muito alto -, dificilmente vai querer encarar uma nova fila. Principalmente porque, mesmo que a Porsche não confirme, os aumentos de preço podem ocorrer em breve.

Quase todas as fabricantes, inclusive as de carros nacionais, já reajustaram suas tabelas. Como os carros da Porsche são importados, o valor do dólar tem grande influência no preço no Brasil.

A montadora, no entanto, informa que os preços acertados no momento da reserva são garantidos na entrega do carro. Mesmo que ela leve seis meses, ou mais.

O fato de a marca não ter mexido nos preços também influencia a decisão de quem quer comprar modelos que são mais comum nos estoques da marca, e têm menos espera – ou nenhuma fila. Se o cliente esperar, corre o risco de em breve ver a tabela reajustada.

Entre esses modelos estão as linhas Macan e Cayenne. Em um Cayenne Coupé, por exemplo, um aumento de 10% representa R$ 45,9 mil – o carro tem preço sugerido de R$ 459 mil. E o SUV cupê nem está entre os mais caros vendidos pela Porsche no Brasil.

Outras marcas de luxo

Mas e quanto às outras marcas de luxo? A maioria já fez aumentos em suas tabelas de preço. Exemplo é o BMW 330e, que foi lançado recentemente por R$ 269.950 e, semanas depois, passou a R$ 297.950.

Executivos de montadoras de luxo ouvidos pela reportagem informaram que a expectativa de queda no período da pandemia era mais alta do que a que de fato ocorreu. E, em maio, o segmento já estava registrando um bom crescimento ante abril.

Ainda assim, as vendas ficaram abaixo do projetado antes do período de pandemia. No geral, as montadoras de luxo estão sofrendo menos que as marcas especializadas em carros mais populares. Ainda assim, a crise está afetando bastante mesmo essas marcas.

Mercado de usados

No mercado de usados, a expectativa é de que, mesmo em caso de alta de modelos zero-km da Porsche, os seminovos não devam ter o mesmo percentual de reajuste.

Sócio-diretor da Wish Motors, loja de modelos de luxo que tem foco em veículos da marca alemã, Pietro Consolini estima que, no segundo semestre, as vendas de usados da Porsche voltem aos mesmos níveis registrados antes da pandemia – agora, estão um pouco abaixo.

Isso porque, como há grande espera pelos modelos esportivos novos, muitos clientes recorrem aos seminovos em busca do Porsche sem filas.

Fonte: Uol

Abandono de supercarros faz Dubai virar a terra dos “caçadores de Ferrari”

Paraíso para milionários de todo o mundo, a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, é palco dos maiores cemitérios de supercarros do mundo. Isso ocorre porque muitos empresários abandonam seus automóveis de luxo para fugir do país, já que a inadimplência é considerada um crime.

Por isso, para não irem para a cadeia, muitos saem do país às pressas deixando os carros em aeroportos ou na própria cidade, o que faz com que muitos automóveis estejam abandonados após a fuga de seus proprietários. O mais famoso dos cemitérios fica em Sharjah, próximo de Dubai.

Paraíso para milionários de todo o mundo, a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, é palco dos maiores cemitérios de supercarros do mundo. Isso ocorre porque muitos empresários abandonam seus automóveis de luxo para fugir do país, já que a inadimplência é considerada um crime.

Por isso, para não irem para a cadeia, muitos saem do país às pressas deixando os carros em aeroportos ou na própria cidade, o que faz com que muitos automóveis estejam abandonados após a fuga de seus proprietários. O mais famoso dos cemitérios fica em Sharjah, próximo de Dubai.

O fenômeno de supercarros abandonados teve início principalmente com a crise financeira de 2012, o que fez com que muitos empresários não conseguissem pagar seus empréstimos. Os carrões incluem marcas como Ferrari, Lamborghini, Rolls-Royce, Audi, entre outras.

Esta situação peculiar fez surgir um novo emprego em Dubai: caçador de supercarros. A empresa britânica HushHush está contratando pessoas que não só entendam do mundo dos automóveis exclusivos, mas que localizem veículos e seus proprietários para que os carros possam ser revendidos. O salário é bem convidativo: 30 mil libras (R$ 141,8 mil) com comissão por carro recuperado, e despesas de estadia e de viagem pagas.

Entretanto, o bom pagamento é justificado, já que o trabalho não é fácil como parece.

“A Lei Sharia diz que o não pagamento da dívida é uma ofensa criminal, e qualquer pessoa que não cumprir os pagamentos será presa”, fala a descrição do trabalho.

“Se os proprietários de automóveis não responderem às notificações da polícia rapidamente, os carros abandonados serão apreendidos, de modo que o empregado terá que ser capaz de trabalhar rapidamente para garantir os melhores carros abandonados.” .

Ou seja: para garantir os carros, o caçador precisa localizá-los antes que estes sejam apreendidos pelas autoridades, encontrar os donos dos veículos (que geralmente estão saindo do país exatamente para não serem encontrados e presos) e acertar a negociação.

Fonte: Uol

Gravar sua digital no capô do Porsche 911 custa o mesmo que um Kwid

Quão exclusivo você gostaria que fosse seu carro? Caso haja um Porsche 911 modelo 2020 em sua garagem, este aspecto pode atingir o nível máximo.

Isso porque a marca alemã disponibilizou um pacote de customização em que o cliente pode estampar sua própria impressão digital no capô do carro.

O método, chamado de “impressão direta”, é descrito pela Porsche como semelhante a uma impressora a jato de tinta, que cria designs impossíveis de serem reproduzidos pelo processo de pintura veicular tradicional.

Ainda de acordo com a marca, é necessária a utilização de três tipos diferentes de tecnologias para a execução da pintura: robótica, para o desenvolvimento das máquinas, de aplicação e da própria tinta.

Tecnologia desenvolvida pela Porsche é exclusiva Divulgação/Porsche

Caso opte por adquirir o pacote de customização, o cliente terá sua biometria coletada pela Porsche, que assegura a segurança dos dados.

Feito isso, o design é executado por robôs no capô do carro, que é polido e recebe a aplicação de uma película transparente antes de retornar para o cliente.

Fonte: Quatro Rodas

Porsche 911 Targa ganha potência e câmbio manual sem perder o charme

O Porsche 911 Targa foi lançado pela primeira vez em 1967. Com medo de que os carros totalmente conversíveis fossem proibidos nos EUA, a fabricante alemã ousou e deu vida a um modelo com design marcante.

Trinta e dois anos depois, a nova geração do Targa surge com elementos bem mais modernos, mas preserva a cúpula de vidro e o santantônio de aço fixado na segunda coluna, que lhe renderam o sucesso décadas atrás.

Versão 4S gera até 450 cv de potência e bate os 100 km/h em 3,6 segundos Divulgação/Porsche

A parte da frente do teto posicionada acima da primeira fileira também continua sendo removível. A atual geração do carro consegue acionar ou recolher a peça em 19 segundos.

O novo esportivo chega em duas versões: 4 e 4S. As duas contam com tração integral e a diferença está principalmente na potência.

Parte do teto é removível; processo é realizado em 19 segundos Divulgação/Porsche

Enquanto o motor Boxer 3.0 seis cilindros do Targa 4 oferece 385 cv e 45,8 kgfm, 15 cv a mais que a geração anterior, na versão 4S o propulsor atinge 450 cv e 54 kgfm, 30 cv a mais do que seu antecessor.

Segundo dados oficiais do fabricante, o Targa 4 alcança os 100 km/h em 4,2 segundos, enquanto o Targa 4S precisa de 3,6 segundos.

Cúpula de vidro na parte traseira e santantônio fixo de aço na segunda coluna foram mantidos Divulgação/Porsche

O câmbio padrão é o PDK, automatizado de dupla embreagem com oito marchas. Entretanto, para o Targa 4S há a opção de um pacote de opcionais que conta com câmbio manual de sete relações.

Entre os itens da lista de equipamentos também merece destaque o sistema Wet, que detecta a presença de água na pista, alerta o motorista e até acerta o que for necessário para uma direção mais segura.

Interior ainda preserva o painel de instrumentos analógicos e agora conta com central multimídia de 10,9 polegadas Divulgação/Porsche

Vale mencionar também as rodas dianteiras de 20 polegadas e traseiras de 21 polegadas, piloto automático adaptativo, frenagem de emergência, câmera com visão noturna e imagem térmica e faróis de led.

Fonte: Quatro Rodas

EXCLUSIVO: FERRARI TERÁ 3 LANÇAMENTOS NO BRASIL EM 2020; O MENOS POTENTE TEM 720 CV

2020 vai ser o ano da Ferrari no Brasil. Isso porque a montadora pretende lançar três novos modelos. Anote aí: a nova Ferrari F8 Tributo chega no primeiro semestre. Na segunda parte do ano chega a F8 Spider, que tem o V8 mais potente já feito pela marca e a 812 GTS, o conversível mais rápido da história da montadora.

Ferrari F8 Tributo

O primeiro lançamento a chegar é a nova F8 Tributo. Seu nome é uma homenagem ao layout tradicional do modelo e ao motor que o alimenta – um motor traseiro 3.9 V8 biturbo de 720 cv a 8.000 rpm e 78,5 kgfm a 3.250. É o V8 mais poderoso já utilizado pelos carros de produção da escuderia. O F8 vai aos 100 km/h em apenas 2,9 segundos. Para chegar aos 200 km/h, precisa só de 7,8 segundos. Já a velocidade máxima é de 340 km/h.

FERRARI F8 TRIBUTO É CAPAZ DE CHEGAR A 200 KM/H EM 7,8 SEGUNDOS FOTO: DIVULGAÇÃO)

Ferrari F8 Spider

Conversível, esse superesportivo substitui a 488 Spider. O motor é um 3.9 V8 biturbo de 720 cv a 8.000 rpm e 78,5 kgfm a 3.250 rpm. O zero a 100 km/h é feito em 2,9 segundos e a velocidade máxima é de 340 km/h.

FERRARI F8 SPIDER É A VERSÃO CONVERSÍVEL (FOTO: DIVULGAÇÃO)
FERRARI F8 SPIDER TEM COMANDOS TOTALMENTE VOLTADOS PARA O MOTORISTA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Ferrari 812 GTS

Esse é o conversível mais potente já feito pela Ferrari. O motor é um 6.5 V12 dianteiro aspirado de 800 cv a 8.500 rpm e 73,2 kgfm a 8.900 rpm. O zero a 100 km/h é feito em 3 segundos. A velocidade máxima é de 340 km/h.

FERRARI 812 GTS TEM TETO REMOVÍVEL (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Assim como a F8 Spider, o teto leva 14 segundos para ser recolhido. Essa ação pode ser feita com o carro em movimento, mas só até 45 km/h.

FERRARI 812 GTS TEM VISOR DE DESEMPENHO À DIREITA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

E o preço?

De acordo com a Via Itália, responsável pela operação da marca no país, os valores ainda não foram definidos. “Tudo vai depender do dólar, que está muito volátil”.

A lista de lançamentos pode ser uma resposta à Lamborghini. Pela primeira vez, a marca está à frente da arquirrival. Em 2019, foram emplacadas 31 Ferraris contra 33 Lamborghinis, o Urus compõe quase a totalidade das vendas.

E as novas Ferrari Roma e SF90 Stradale?

Bom, de acordo com a marca, ficam para 2021. A nova Ferrari Roma tem motor V8 turbo 3.9 de 620 cv de potência, 77,4 kgfm de torque e câmbio automático de 8 marchas, o mesmo usado na SF90 Stradale, primeiro modelo híbrido da marca com 1.000 cv.

A Ferrari Roma vai de zero a 100 km/h em 3,4 segundos, zero a 200 km/h em 9,3 segundos e atinge velocidade máxima de 320 km/h.

Já a SF90 Stradale abriga o 3.9 V8 biturbo de 780 cv – o mesmo da F8 Tributo, porém com melhor desempenho – que trabalha com outros três propulsores elétricos capazes de gerar 220 cavalos adicionais. Com isso, conjunto híbrido produz ao todo cerca de 1.000 cv. Segundo a Ferrari, a prova de zero a 100 km/h é feita em 2,5 segundos, com velocidade máxima de 340 km/h.

Fonte: Auto Sport